domingo, 18 de maio de 2008

Sentado À Beira Do caminho.
Roberto Carlos.


Eu não posso mais ficar aqui a esperar
Que um dia de repente você volte para mim
Vejo caminhões e carros apressados a passar por mim
Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim

Meu olhar se perde na poeira desta estrada triste
Onde a tristeza e a saudade de você ainda existe
Esse sol que queima no meu rosto um resto de esperança
De ao menos ver de perto seu olhar que eu trago na lembrança

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo ....

Vem a chuva molha o meu rosto e então eu choro tanto
Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva se confundem com meu pranto
Olho pra mim mesmo, me procuro e não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança na beira de uma estrada

Carros, caminhões, poeira, estrada, tudo tudo se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha e vê que eu estou morrendo lentamente
Só você não vê que eu não posso mais ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira por você sentado à beira de um caminho
ALÉM DO HORIZONTE
Roberto carlos.


Além do Horizonte deve ter
Algum lugar bonito
Prá viver em paz
Onde eu possa encontrar
A natureza
Alegria e felicidade
Com certeza...

Lá nesse lugar
O amanhecer é lindo
Com flores festejando
Mais um dia que vem vindo...

Onde a gente pode
Se deitar no campo
Se amar na relva
Escutando o canto
Dos pássaros...

Aproveitar a tarde
Sem pensar na vida
Andar despreocupado
Sem saber a hora
De voltar...

Bronzear o corpo
Todo sem censura
Gozar a liberdade de uma vida
Sem frescura...

Se você não vem comigo
Tudo isso vai ficar
No Horizonte
Esperando por nós dois...

Se você não vem comigo
Nada disso tem valor
De que vale um paraíso
Sem Amor...

Além do Horizonte
Existe um lugar
Bonito e tranqüilo
Prá gente se amar...

sábado, 17 de maio de 2008

..

Eu hoje só queria
Teu ombro amigo,
Para poder chorar.
Nem era preciso
Dizer que me ama,
Nem necessitava
Tentar me consolar.
Bastava o silêncio
Que nada dizendo,
Soubesse escutar;
Bastava a ternura
Compreensiva e meiga
Que tem teu olhar.

Eu hoje queria
Esconder o rosto
Num colo macio
E deixar que as mágoas
Rolassem como águas,
Que rolam no rio.
Nem era preciso
Pedir-me paciência,
Querer explicar,
Que só Deus sabe tudo
E só dá a cruzA quem pode levar.

Nem era preciso
Me dar esperança,
Cobrir-me de zelos
Bastava sentir
Teus dedos passeando
Pelos meus cabelos.

Eu sei não tens tempo,
Estás longe
E aqui onde estou,
Não é o lugar...

Me beija e se vai,
Deixando uma lágrima
Que eu tento estancar,
E um nó na garganta,
Pra eu desmanchar.
Nem ficou sabendo
Quanto eu precisava
Do teu ombro amigo,
Pra poder chorar..

Autor Desconhecido.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

***MÃE!!!***

*CARINHO FEITO GENTE...
QUE DEIXA TODO FILHO CONTENTE...
AMOR INCONDICIONAL...
E MUITAS VEZES ÓTIMA PROFISSIONAL...
DELICADEZA DE UMA FLOR...
DE TANTO SE DEDICAR COM AMOR...
E A COMPREENSÃO ENTÃO???
SÓ ELA É QUE SABE DAR SEU PERDÃO...
MÃE...UMA PALAVRA TÃO SIMPLES,
TÃO PEQUENA, TÃO SINGELA...
E AO MESMO TEMPO TÃO PODEROSA...
TÃO ALTIVA COMO SÓ ELA.
A TODAS AS MÃES DO MUNDO...
BUSCO MEU CARINHO BEM LÁ NO FUNDO...
E PRESTO-LHES ESTA HOMENAGEM,
ME CURVO AOS SEUS PÉS COMO SE FOSSE UMA PÁGEM...
E DIGO-LHES...PARABÉNS PELO SEU DIA...
PARABÉNS PELA SUA MISSÃO...
PARABÉNS POR TANTO AMOR...
PARABÉNS MÃE!!!

( MÃE, AGRADEÇO-LHE POR SER MEU ESTEIO,MEU CHÃO, POR EXISTIR NA MINHA VIDA. TE AMO, TE AMO, TE AMO.)

Suzi Xavier.

quinta-feira, 8 de maio de 2008



Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor

As Sem-Razões do Amor
Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 5 de maio de 2008

TEU AMOR DISTANTE

Esse amor que chamas,
cuja presença reclamas,
está fisicamente distante...
Em ti pensa bastante...
Por não poder estar presente,
teu amor apenas pressente...
Seria um presente, se pudesse estar presente..
Provar teus beijos,saciar teus desejos...
Mas... é como um sonho... Feliz... risonho...
Mas apenas um sonho...
À distância sonhado,em sonhos realizado...
Para ser real... O que será preciso, afinal?

Marcial Salaverry
NOSSOS DIAS
Hoje meus dias são seus...
Meus sonhos...Meus pensamentos...
Quisera poder ultrapassar o limite desta telaPara te abraçar forte...
Bem junto a mim...Sentir o seu cheiro...
Seu calor, o afago de suas mãos...Olhar em seus olhos
deitar em seu colo.

Hoje meus dias são seus...Minha boca pede a sua,
Meu coração sente sua falta,sente a saudade...
Não quero entender o motivo
Nem o porque de tudo isto
Apenas quero que estes dias fiquem para sempre dentro de nós

Que estes dias meus, hoje também seus
Sejam infinitamente nossosSó...e apenas nossos...

(Ellaine Cristina)

domingo, 4 de maio de 2008

Devagarinho…


"Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
Enfim,
tem de ser bem devagarinho,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda..."

(MÁRIO QUINTANA).

AMIGOS

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer…
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.

(Vinícius de Morais)